06 dezembro 2005

água fria na bunda


O rolo de papel higiênico habita o meu quarto, não o banheiro. Ao contrário da classe média, tenho o costume de limpar o loló utilizando o bidê. Aqui em casa, contudo, tenho de me contentar com o chuveirinho. Não cabe um bidê no banheiro, infelizmente. O apartamento é pequeno.
A classe média tem hábitos podres. Doenças venéreas da alma. Buzinam pra lixeiro e arremessam garrafa na cabeça de travesti sábado à noite. Além disso, gostam de se enganar. Mas o figurino e a pompa não redimem um rabo melado e fumegante.
A verdade é esta: a classe média é afeita ao papel higiênico porque tem nojo do próprio cu. Meter a mão na massa está muito além daquilo que consideram razoável. Sem contar o pudor em relação ao corpo. Seguem achando que cu tem acento.
Quanto ao papel higiênico, é bom que fique no meu quarto. Me resfrio com certa freqüência e costumo socar uma antes de dormir.
A classe média considera a verdade e as necessidades fisiológicas do corpo humano acintes. Merda na cabeça deles e água fria na minha bunda.

15 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Parabéns, Bunda. O primeiro texto tava escroto.

1:16 PM  
Anonymous Anônimo said...

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{color:#FFF;}bunda?

2:48 PM  
Anonymous Anônimo said...

Boa, Bunda! Os cus limpinhos são os meus preferidos...

4:15 PM  
Blogger Marcelo Eid said...

bom demais bundao

4:18 PM  
Anonymous Anônimo said...

esqueceu de falar que a classe média tb utiliza "bom ar" para camuflar as flatulências anais!

5:19 PM  
Anonymous Anônimo said...

só falta falar que o chuveirinho te faz gemer mas que o Quindim no cine 24 horas da rua Vitória. Confere?

6:10 PM  
Anonymous Anônimo said...

Mas deixe estar! Eles vivem o drama de ter que justificar a "freada de moto" no vestiário do clube. A saída para a classe média é a cueca marrom.

1:11 AM  
Blogger José Ninguém said...

A sensação do chuveirinho só não supera a primeira, de expelir a tonelada. Bukowski, numa entrevista, comparou a redação de um poema a uma boa cagada. Primeiro, faz-se força. Então, surge a inspiração que e aos poucos é sublimada, proporcionando uma sensação de raro prazer. Por fim, você levanta do vaso e contempla a pilha de merda (o poema) e já nem reconhece mais que é seu. Só que se tem a fazer é acionar a descarga.

2:08 AM  
Anonymous Anônimo said...

Belo blog. Sobre o texto, me identifiquei. A única coisa é que uso água morna. Fria fecha meu cu.

8:32 PM  
Anonymous Anônimo said...

o seu cu pode ser limpinho mas o seu pinto é a maior fedentina!!!!

9:40 AM  
Anonymous Anônimo said...

esse post é pra ler ao som de Juca Chaves:

"Cagar é bom
quando a gente tá em paz,
Ouvindo n'água o som
Que a merda caindo faz.

Cagar molinho,
Cagar durinho,
Cagar soltinho,
De qualquer jeito de qualquer maneira,
Até quando é caganeira

Cagar é bom,
É muito bom,
Cagar é bom demais

Tim tim tim..."

11:30 AM  
Anonymous Anônimo said...

É verdade que seu piu-piu é budunzento, André?

4:43 PM  
Anonymous Anônimo said...

É. Tenho um problema crônico de superprodução de esmegma. Meu pau descama por causa de uns fungos.

1:30 PM  
Blogger José Ninguém said...

Não é verdade. Sou circuncisado. Portanto, o esmegma não acumula.

12:36 PM  
Anonymous Anônimo said...

Te conheço pouco, mas já sou seu fã!

1:59 AM  

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